Carro Técnica

Apresentação do sistema de injeção direta no Volkswagen up! TSI

fonte omecanico.com.br

 

Apresentação do sistema de injeção direta no Volkswagen up! TSI

 

Mais uma vez o site O Mecânico traz uma apresentação técnica relevante. Trata-se do sistema de injeção direta do VW UP TSI, apresentado pelo Instrutor Técnico da Bosch Paulo Henrique Stevanatto. Vejamos alguns tópicos pra abrir o apetite pro vídeo.

 

Pequena grande máquina

 

Bomba de Baixa

O sistema conta com uma bomba de baixa pressão dentro do tanque de combustível (Intra-tanque) que é pilotada por um módulo e este é gerenciado pela UCM (Unidade de Comando do Motor). Seu controle é por demanda, o que significa que a pressão será gerenciada através de sinal PWM de acordo com o regime do motor. Lembramos que alguns veículos com injeção indireta já contam com esse sistema (Focus, por exemplo), porém ainda é pouco comum no Brasil.

 

Bomba de Alta

A bomba de alta pressão tem acionamento mecânico, mas também pilotada por Pulsos PWM/Duty Cycle pela UCM para controlar a pressão de acordo com a demanda. Sua pressão pode variar entre 40 e 200 bar, podendo chegar a picos de 350 bar de pressão.

Em caso de manutenção, a redução de pressão da linha de combustível deverá ser realizada via scanner, onde o mesmo solicita a UCM a inibição dos pulsos pwm para módulo da bomba de baixa e solenoide da bomba de alta.

 

Sinal de comando para o solenóide da Bomba de Alta Pressão

 

Caso haja desligamento da tomada do solenoide da bomba de alta, a pressão poderá chegar ao pico máximo de 350 bar, podendo causar danos a mesma ou a outros componentes do sistema.

 

Sonda Lambda de Banda Larga

O sistema também conta com sonda lambda de banda larga antes do catalizador, o que permite uma melhor análise pela UCM dos gases de descarga. A sonda de monitoramento do catalizador (sonda pós) trata-se de uma sonda planar.

 

Sonda de banda larga pré catalisador.

 

Sensor de Etanol

O sensor de etanol (recurso utilizado pela Ford no modelo Taurus no passado) mede o percentual de etanol presente no combustível e também a temperatura, tornando o sistema flex mais preciso e menos dependente da sonda lambda. Este sensor emite um sinal de frequência, o que tem sido uma tendência nos últimos tempos.

 

Sinal do sensor de etanol

Muita tecnologia nova empregada e outras, embora nem tanto, aprimoradas. Assista ao vídeo e saiba mais!

 

 

 

 

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Paulo Costa
Paulo Henrique de Lima Costa, 51 anos, é reparador automotivo há 27 anos, dos quais 22 como instrutor automotivo. Foi proprietário de oficina mecânica entre os anos de 2002 e 2013. Como instrutor, ministrou treinamentos no Senai/Ctgás em Natal/RN, formou turmas próprias e trabalhou por 4 anos no Centec Cursos. Há 5 anos desenvolve a Carro & Técnica Treinamentos Automotivos, onde oferece treinamentos desde o básico (Curso IDEA) ao avançado (Diagnóstico da Rede de Comunicação, Diagnóstico com Transdutores, Osciloscópio Automotivo, etc) nas versões presencial e EAD/On Line.
http://www.carroetecnica.com.br

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