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Minha Experiência Com Militec 1

por Paulo Costa

 

Em primeiro lugar esclareço que não tenho nenhum vínculo comercial com Militec. Este é um depoimento particular meu como profissional automotivo, para servir de contra ponto para matérias produzidas por pessoas que não vivem o dia-a-dia da oficina.

 

Meu primeiro contato com Militec foi em 1999, através de um cliente que tive (na época eu era funcionário de um centro automotivo) e este era funcionário de uma grande empresa de petróleo, a qual comprava o produto em galões (o produto ainda não era vendido fracionado em pequenos frascos como é conhecido há alguns anos) para utilização em grande escala. Segundo esse técnico, na empresa em que o mesmo trabalhava o produto era aplicado em engrenagens, motores, cabos de aços… Tudo que houvesse contato mecânico, com o objetivo de aumentar a vida útil dos componentes, uma vez que diminui o atrito e consequentemente a temperatura de trabalho.

A cada 12 meses esse cliente fazia revisões preventivas em seu carro e trazia uma pequena fração em um frasco. Na época seu carro era um Corsa Wind ano 1995, o qual o sistema de lubrificação era impecável! Claro que isso não se devia só ao uso do produto, mas, como profissional, eu posso afirmar que a aplicação sistemática de Militec fazia a diferença, comparado a outros veículos que eu atendia e os quais os proprietários também faziam revisões preventivas periódicas sem uso do Militec.

 

Corsa 1995

 

Alguns anos se passaram (exatos sete anos), e fui visitado por um engenheiro que estava lançando Militec no mercado local (Natal/RN) vendido nos pequenos frascos conhecidos por todos há anos. Expliquei que já conhecia e citei a história acima e então começamos a desenvolver um trabalho com o produto, porém, a minha experiência prática da real eficácia do fluido veio algum tempo depois, a qual descreverei abaixo.

 

 

Resultado Prático

Em um reparo de motor de um Golf 2.0 2005 em nossa oficina, após funcionar o mesmo, quando do primeiro disparo do eletro ventilador o motor parou subitamente. Após algumas análises, verificamos que o comando de válvulas havia amarrado por falta de lubrificação.

Removemos da tampa de válvulas e em seguida o comando, que para nossa surpresa, só tinha marcas superficiais. Decidimos passar Militec nos colos do comando de válvulas e nos mancais do cabeçote, montamos todo o conjunto e em seguida funcionamos o motor, que apesar da batida dos tuchos hidráulicos (normal nessas condições de serviço), funcionou normalmente.

 

 

Continuamos acompanhando de perto o funcionamento da máquina. Após o 6º disparo do eletro ventilador, resolvemos desligar o motor, uma vez que os tuchos continuavam batendo. Descobrimos que o óleo lubrificante não estava chegando ao cabeçote. Após mais algumas verificações, descobrimos que a causa era um defeito de confecção da junta do trocador de calor que não veio com o orifício que permite o acesso do óleo ao cabeçote. Depois de corrigido o problema da junta, o funcionamento normal se reestabeleceu.

 

Motor Golf 2.0

 

Onde entra o Militec? Bom, devido a esse inconveniente, ficou claro pra nós a eficiência e eficácia do produto, uma vez que, sem o mesmo aplicado, ao chegar à temperatura operacional o comando de válvulas travou, provocando a parada do motor e após a sua aplicação, o motor trabalhou normalmente por aproximadamente 50 minutos, provando que o mesmo estava cumprindo a sua função, não estava permitindo o atrito entre o eixo comando de válvulas e os mancais do cabeçote e por isso o motor continuou funcionando, mesmo sem a presença do óleo lubrificante.

Custo

Sim, não é barato aplicar o Militec, porém, vai depender do objetivo de cada um, de acordo com a utilização do veículo. O resultado da utilização do produto pode ser verificado em curto prazo como nessa experiência que tive com o Golf, a longo prazo como o caso do veículo do cliente do Corsa e que tive a oportunidade de acompanhar por anos, e também em motores cansados ou muito rodados, onde poderá ser possibilitada uma sobre vida ao propulsor.

 

Ps.: Mas uma vez saliento que nem eu nem o Carro & Técnica tem qualquer vínculo com o produto citado. O objetivo do post é auxiliar colegas de profissão e proprietários, a partir de uma experiência profissional prática.

 

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Paulo Costa
Paulo Henrique de Lima Costa, 51 anos, é reparador automotivo há 27 anos, dos quais 22 como instrutor automotivo. Foi proprietário de oficina mecânica entre os anos de 2002 e 2013. Como instrutor, ministrou treinamentos no Senai/Ctgás em Natal/RN, formou turmas próprias e trabalhou por 4 anos no Centec Cursos. Há 5 anos desenvolve a Carro & Técnica Treinamentos Automotivos, onde oferece treinamentos desde o básico (Curso IDEA) ao avançado (Diagnóstico da Rede de Comunicação, Diagnóstico com Transdutores, Osciloscópio Automotivo, etc) nas versões presencial e EAD/On Line.
http://www.carroetecnica.com.br

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