Por Paulo Costa
Na composição dos gases de escapamento dos veículos automotores, estão diversos gases que afetam a saúde humana e o meio ambiente de forma extremamente agressiva.
Para reduzir a ações maléficas dos gases de escapamento, foram criados componentes como a Válvula EGR, que é pilotada pela Unidade de Comando do Motor-UCM.
O objetivo da incorporação da Válvula EGR nos motores automotivos é a diminuição da emissão dos Óxidos de Nitrogênio ou NOX.
Os impactos dos NOX (dióxido de nitrogênio e oxido nítrico) são:
Meio Ambiente: Impede a troca gasosa das folhas prejudicando a fotossíntese e reação com o vapor d’água, provocando a chuva ácida.
Saúde Humana: Causa ardência nos olhos, nariz e mucosas em geral e o que é pior, também diminui a função respiratória em crianças.
Válvula EGR
A EGR é um dispositivo utilizado desde os anos 1970 nos veículos automotores que tem a função de introduzir uma parcela dos gases de escapamento no coletor de admissão, para se misturar com a nova mistura admitida.
A introdução de 20 a 30% dos gases de escapamento a nova mistura A/F admitida (para motores Diesel poderá chegar a 40%), formará uma mistura onde; 80 a 70% é ar e combustível (A/F) e o restante são gases de escapamento. Essa percentagem, são gases inertes e não participam da combustão. O resultado será a diminuição na pressão dentro do cilindro, e assim, uma redução na temperatura da combustão, que pode chegar a picos de 2.500°.
Diminuir a temperatura na câmara de combustão se faz necessário, pois, em temperaturas elevadas, os níveis de NOX sobem, aumentando assim a emissão de poluentes. Mistura pobre ou próximas a ideal (estequiométrica) e motor trabalhando em alta carga propiciam a o aumento da temperatura e a emissão de NOX.
Funcionamento Básico do sistema EGR
A válvula EGR está localizada em um tubo ou canal, que liga o escapamento ao coletor de admissão do motor. Esse posicionamento permitirá que a EGR libere a passagem dos gases de escape, de acordo com a estratégia definida.
Na ilustração acima vemos o modelo dos primeiros sistemas utilizados, onde o controle de uma EGR mecânica era feito através da variação da depressão no coletor de admissão, causado pela abertura e fechamento da borboleta aceleradora.
Com a evolução dos sistemas, a EGR passou a ter o vácuo que controla sua abertura controlada pela UCM através de uma eletroválvula e com assistência de sensor de temperatura ou transdutor de pressão, para gerenciamento do seu funcionamento pela. Encontramos também aplicações de válvulas EGR totalmente elétricas, controladas de forma direta pela Unidade de Comando do Motor.
Desvantagens do Sistema EGR
O sistema que traz grandes benefícios para o meio ambiente e a saúde humana tem as seguintes desvantagens:
Carbonização – Como efeito da readmissão dos gases de descarga, associados a mistura úmida, o processo de carbonização do coletor de admissão, corpo de aceleração (TBI) e válvulas de admissão é acentuado nos motores que utilizam o sistema.
Perda de Potência – Como o motor passa a admitir uma mistura onde 20 a 30% da mistura (em motores ciclo Otto e até 40% no ciclo Diesel) é composta de gases queimados, o efeito da expansão dos gases é diminuído e por consequência a potência também, embora não seja notado pelo condutor qualquer anormalidade.
EGR nos Veículos Nacionais
Na linha automotiva nacional, os primeiros veículos a adotarem a válvula EGR surgiram no início dos anos 1990 na família Autolatina – VW e Ford – e GM, com o início do PROCONVE (Programa de Controle de Poluição por Veículos). O componente também é muito popular na linha Japonesa e nos veículos com motores Ciclo Diesel. Para evitar problemas de funcionamento do motor relacionados a Válvula EGR, a recomendação é a descarbonização preventiva do componente e do coletor de admissão.
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