Por Paulo Costa*
Como escolher da forma correta o óleo do seu veículo? O que você precisa saber para evitar prejuízos financeiros com consumo de óleo, combustível e até mesmo a quebra do motor a curto ou longo prazo?
Para que não fique um só post muito longo, farei dois posts, onde o primeiro compartilharei com vocês de forma simples, algumas informações técnicas do óleo lubrificante. Na segunda e última parte, complementarei com dicas e orientações práticas e básicas para que você possa fazer de forma segura algo bastante corriqueiro e necessário no seu carro; a troca do óleo lubrificante do motor.
Pré-requisitos Técnicos do lubrificante
Veja os pré-requisitos que o óleo lubrificante deve ter para que seja aplicado da forma correta.
Classificação SAE (Viscosidade)
Essa é bem fácil de você identificar pois ela está bem destacada na embalagem do óleo. 20W50, 5W30, 15W40… Esse dado te informa se o óleo é “grosso” ou “fino”. E por que existem dois números? Para lhe informar que esse óleo é multiviscoso, ou seja, ele tem duas “grossuras”. E para quê ser multiviscoso? Para que tenha uma fluidez mais fácil com o motor frio, mas que também tenha uma boa lubrificação quando o motor esquentar.
Classificação API (Tecnologia)
A classificação API – Associação Internacional de Petróleo – você pode encontrar ao lado da informação de viscosidade, ou ainda, na parte de trás da embalagem. Ela é uma combinação de duas letras; SJ, SL, SM ou SN. O S indica que o óleo é para motores a Gasolina, Álcool, Flex ou GNV (para motores Diesel a letra é C). A segunda letra – J, L, M, ou N – significa o período tecnológico que o óleo atende, e por isso, é extremamente importante! Se você ou quem estiver aplicando o óleo errar essa classificação para uma inferior, a lubrificação ficará comprometida e provocará a famigerada borra de óleo, por tanto esteja atento!
Origem Mineral, Semissintético e Sintético
Essa é a origem do óleo lubrificante. Informa a você se o óleo é extraído do petróleo (mineral), desenvolvido em laboratório (sintético) ou se é uma combinação dos dois (semissintético).
Assim como o API, essa informação poderá ser visualizado na frente da embalagem em destaque ou atrás, na bula. Ele também é um requisito muitíssimo importante pois tem ligação direta com a durabilidade do óleo, pois irá definir o regime de trabalho que ele suportará, por isso, uma vez que houver erro na aplicação, também irá contribuir para formação da borra.
Bom, mas qual o melhor? Você deve estar se perguntando. O sintético suporta mais carga de trabalho, em seguida o semissintético e por último o Mineral.
Ficamos por aqui nessa primeira parte. Ficou claro? Se não, passe um email para carroetecnica@gmail.com, ou deixe um comentário aqui em baixo que eu irei esclarecer, ok?
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Sucesso Sempre!